Um monte de novidades apareceu na Chirp - a conferência de desenvolvedores promovida pelo Twitter que decorre ontem e hoje, 14 e 15 de Abril, em São Francisco.
Uma boa parte é material técnico, as apresentações e conversas foram super-interessantes, mas não vos vou maçar com detalhes. Fiquemos com alguns números:
O Twitter tem neste momento 106 milhões de utilizadores.
Cresce ao ritmo de 300.000 novas contas por dia.
O Twitter tem agora 175 funcionários (tinha cerca de 25 há cerca de um ano quando falei com Biz Stone, um dos seus fundadores, numa conferência em Lisboa).
O site twitter.com tem 180 milhões de visitantes por mês (para terem uma ideia, é quase 6 vezes mais que todo o Sapo.pt junto).
Mas sentem-se, pois na verdade esses 180 milhões são apenas uma pequena fracção do interesse pelo Twitter: 75% do tráfego Twitter acontece fora do seu site, através das aplicações para computador e telefones.
Não admira que assim seja quando conhecemos o número de aplicações de todo o tipo que interagem com o Twitter através da sua API: 100.000.
O Twitter recebe 55 milhões de tweets por dia!
Inesperado, porém, é que o número de passivos é muito maior: a pesquisa recebe 600 milhões de consultas por dia, 10 vezes mais que os tweets!
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2 comentários:
O Twitter vai ser arquivado pela Biblioteca do Congresso... É o depósito legal do século XXI, mas alguém (...) se queixava há tempos de que a BNP devia guardar os blogues portugueses. Se calhar tinha razão.
http://www.guardian.co.uk/world/richard-adams-blog/2010/apr/14/twitter-library-of-congress
(E há lá uma coisa qualquer sobre o Google arrebanhar também para si todos os tuítes.)
jjleiria, o Google rastreia biliões de páginas web, os tweets não passam de páginas web, ou se quisermos são *também* páginas web. Pesquisáveis, abertas, rastreáveis... O que confunde muita gente, que pensa tratar-se de uma área privada. Como o Facebook, esse sim, fechado e não pesquisável exceto do interior.
Penso que se trata apenas de uma questão de espaço. Nós produzimos teras e teras de informação em suporte digital.
Sim -- falou-se de um arquivo da bloga logo no início do fenómeno da blogosfera, e como de costume éramos meia dúzia a falar entre nós, ninguém realmente se importou. Porquê agora?
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